sábado, 3 de julho de 2010

Não entenda, não decifre.

Ela era um paradoxo, literalmente.
Alguns dias ela tinha esperança,
tanta esperança que chegava a ser nauseante.
Em outros ela era tão conformada,
que chegava a irritar.
Ela chorava sem motivos,
e ria sem ninguém entender o porque.

As vezes ela era simpática e sorridente,
já em outras vezes se trancava no quarto,
e coitado de quem perturbasse seu sofrimento.
Ela era indecisa,
não sabia nem o que sentia!
Não era para menos,
suas emoções eram muito intensas, inesperadas
e corrompidas.
Ninguém se dava ao trabalho de entende-la,
e se alguém tentasse eu só lhe desejaria um desanimado 'Boa Sorte'.

Tem pessoas que não podem ser decifradas,
e perderiam a graça caso acontecesse.
Essas pessoas necessitam de viver em seu próprio mundo,
de enxergar a própria verdade,
e de duvidar da liberdade.
Porque elas sabem que não há nada certo
e nada errado,
tudo e todos tem dois lados.

Xoxo,
B.


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